Diary Words

Faça chuva ou faça sol, esteja calor ou esteja frio, quer saibas ou não, eu irei amar-te da mesma maneira.

O meu coração vive com falta de te fazer um gesto de carinho no teu rosto, de descomprimir toda esta dor, mas não pode.

Queria estar contigo, apenas apoiado a ti, num abraço apertado para aliviar toda esta minha dor, que adormece com um formigueiro doloroso todo o meu corpo. És os meus alicerces, e sem eles eu caio!

Eu não sou como os outros que possas pensar com segundas intenções, que queria dar-te um abraço para sentir apenas o teu corpo, nunca te irei fazer isso, só queria um abraço teu para sentir a tua energia. A coisa mais importante que me podias dar era um abraço sincero, um sinal que estaríamos juntos para sempre, e eu iria provar-te de seguida que nunca mais iria deixar a tua mão desentrelaçar-se nos meus dedos, iria provar que os meus dedos foram feitos à medida dos teus.

Mas todos os dias acumulo dores, que passam a ser eternas com o tempo, crónicas, dolorosas, e nem o Sol de Inverno tem energia suficiente para remover essa dor que gela todo o meu corpo.

Estou gelado, cheio de frio, sem sentir o teu aconchego, mas será que querias o meu aconchego, que eu estivesse junto de ti?

De certeza ouviria a mesma resposta tua, uma resposta sensata, um “não!” e toda a dor iria multiplicar-se por milhares de dores pelo meu corpo, iria ficar sem chão como fiquei da outra vez.

No entanto ouves o meu coração a sofrer por ti, a querer amar-te para sempre?